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Tire suas principais dúvidas sobre o coronavírus

 

Maureen Metcalfe/Azaibi Tamin/Centers for Disease Control and Prevention/Handout via Reuters


Até o momento, o coronavírus já matou mais de 40 pessoas e infectou mais de 1.200 em todo o mundo. Até agora, todas as mortes ocorrem em Wuhan, na China. O vírus também já chegou nos seguintes países, além da China: Austrália, França, Malásia, Japão, Coreia do Sul, Singapura, Estados Unidos, Vietnã, Arábia Saudita, Taiwan, Macau, Nepal e Tailândia.

No Brasil, o Ministério da Saúde colocou o país em alerta para o risco de transmissão do coronavírus, mesmo sem nenhum caso suspeito. Profissionais de saúde e hospitais já estão sendo orientados de como agir caso o vírus chegue. O ministério descartou os cinco casos suspeitos que foram notificados por não se enquadrarem na definição estabelecida pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

Até o momento, é considerado como caso suspeito do novo coronavírus, paciente com sintomas da doença como febre, tosse e dificuldade para respirar. Além disso, o paciente precisa ter viajado para área com transmissão ativa do vírus nos últimos 14 dias antes do início dos sintomas.

De acordo com a última atualização da OMS, uma nova província chinesa foi considerada local de transmissão ativa. Agora, além de Hubei, com o epicentro em Wuhan, a província de Guangdong também apresenta transmissão ativa do vírus. Tire as principais dúvidas sobre o vírus:

O que é o novo coronavírus?

É um vírus que tem causado doença respiratória pelo agente coronavírus, recentemente identificado na China. Os coronavírus são uma grande família viral, conhecidos desde meados de 1960, que causam infecções respiratórias em seres humanos e em animais. Geralmente, infecções por coronavírus causam doenças respiratórias leves a moderadas, semelhantes a um resfriado comum. Alguns coronavírus podem causar doenças graves com impacto importante em termos de saúde pública, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), identificada em 2002 e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), identificada em 2012.

Qual a forma de transmissão do vírus?

Ainda não está claro com que facilidade o novo coronavírus se espalha de pessoa para pessoa. As investigações estão em andamento, mas a disseminação do novo coronavírus está ocorrendo e pode ser de forma continuada. Alguns vírus são altamente contagiosos (como sarampo), enquanto outros são menos.

E de que animal ele vem? Uma vez que é identificado o animal reservatório, como é chamado o ser vivo onde um agente infeccioso vive e se multiplica, é muito mais fácil lidar com isso. Os casos têm sido associados ao mercado público de frutos do mar em Wuhan. Ainda que alguns mamíferos aquáticos possam portar o coronavírus, como a baleia-beluga, também são comercializados no mercado outras classes de animais selvagens vivos, o que inclui galinhas, morcegos, coelhos e cobras — e são apontados como fontes mais prováveis.

Quais são os sintomas do novo coronavírus?

Os sinais e sintomas clínicos são principalmente respiratórios, como febre, tosse e dificuldade para respirar.

Existe alguma forma de prevenção?

Para redução do risco de adquirir ou transmitir doenças respiratórias, especialmente as de grande infectividade, orienta-se que sejam adotadas medidas gerais de prevenção, como realizar frequente higienização das mãos, principalmente antes de consumir alimentos, utilizar lenço descartável para higiene nasal, cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir, evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca. Além disso, não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas, manter os ambientes bem ventilados, evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença.

 

Reuters
 
Imagem: Reuters

 

Como é feito o diagnóstico do novo coronavírus?

O diagnóstico do novo coronavírus é feito com a coleta de materiais respiratórios com potencial de aerossolização (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro). É necessária a coleta de duas amostras na suspeita do novo coronavírus. As duas amostras serão encaminhadas com urgência para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). Uma das amostras será enviada ao Centro Nacional de Influenza (NIC) e outra amostra será enviada para análise de metagenômica.

Como é feito o tratamento do novo coronavírus?

O tratamento é feito com base nos sintomas de cada paciente.

Existe alguma restrição internacional?

Até o momento, as áreas consideradas com transmissão local do novo coronavírus são a província de Hubei, com o epicentro em Wuhan e a província de Guangdong, na China. O Ministério da Saúde vai atualizar as áreas com transmissão local de acordo com as informações da OMS no link: saude.gov.br/listacorona.

Como é definido um caso suspeito do novo coronavírus?

O paciente precisa possuir o critério clínico que é febre acompanhada de sintomas respiratórios e atender uma das três situações: ter viajado nos últimos 14 dias antes do início dos sintomas para a província de Hubei, com o epicentro em Wuhan e a província de Guangdong, na China ou ter tido contato próximo com um caso suspeito ou confirmado.

Caso o vírus chegue ao Brasil, quais serão as medidas adotadas?

O governo federal adotou diversas ações para o monitoramento e o aprimoramento da capacidade de atuação do país diante do episódio ocorrido na China. Entre essas ações, estão a adoção das medidas recomendadas pela OMS (Organização Mundial da Saúde); a notificação da área de portos, aeroportos e fronteiras da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária); a notificação da área de Vigilância Animal do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento); e a notificação às Secretarias de Saúde dos estados e municípios, demais Secretarias do Ministério da Saúde e demais órgãos federais com base em dados oficiais, evitando medidas restritivas e desproporcionais em relação aos riscos para a saúde e trânsito de pessoas, bens e mercadorias.

O SUS tem tratamento para a doença?

Não existe medicação específica para o vírus. O tratamento é feito com base nos sintomas de cada paciente.

Qualquer hospital pode receber esse paciente?

Os casos graves devem ser encaminhados a um Hospital de Referência estadual para isolamento e tratamento. Os casos leves devem ser acompanhados pela Atenção Primária em Saúde e instituídas medidas de precaução domiciliar.

Qual é a diferença dessa doença para uma gripe, já que os sintomas são parecidos?

No início da doença, não existe diferença quanto aos sinais e sintomas de uma infecção pelo novo coronavírus em comparação com os demais vírus. Por isso, é importante ficar atento às áreas de transmissão local. Apenas pessoas que tenham sintomas e tenham viajado para, até o momento, a província de Hubei, com o epicentro em Wuhan e a província de Guangdong, na China são suspeitos da infecção pelo coronavírus.

Qual é a orientação para quem for viajar para os países que estão com doença em circulação?

Até o momento, as únicas áreas com transmissão local do vírus são a província de Hubei, com o epicentro em Wuhan e a província de Guangdong, na China.

Por quanto tempo a doença pode ficar incubada?

Até duas semanas após o contato com o vírus.

Qual exame detecta essa doença?

Para detectar a doença é necessário realizar exames de biologia molecular que detecte o RNA viral. É importante seguir as orientações que estão no boletim em relação aos procedimentos para o diagnóstico laboratorial.

Tive contato com pessoas que vieram da China recentemente? O que devo fazer?

Até o momento, nenhum caso suspeito de infecção pelo novo coronavírus no Brasil se enquadra na definição de casos da OMS. Portanto, não temos transmissão local. Dessa forma, não existe nenhuma recomendação específica para quem teve contato com pessoas que viram da China.

Quais precauções devo tomar se viajar para a China?

Os indivíduos que estiveram na província de Hubei, com o epicentro em Wuhan e a província de Guangdong, na China e manifestarem os sintomas do coronavírus devem procurar imediatamente os serviços de saúde notificados. Além disso, devem seguir as recomendações da resposta anterior.

O quão mortal é o vírus?

Especialistas sugerem uma taxa de fatalidade em torno de 4%, mas ainda é muito cedo para ter certeza. Há suspeitas de que o vírus pode se transformar e tornar-se mais perigoso. (Com informações da BBC e do Ministério da Saúde)

 

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Tags: coronavirus, coronavirus felino, como pega coronavirus

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